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Mangue Preto (Avicennia schaueriana)

Mangue Preto (Avicennia schaueriana)

O mangue preto é uma das espécies mais resistentes e adaptadas às condições extremas de salinidade. Suas raízes longas e robustas penetram profundamente no solo, auxiliando na fixação e estabilidade dos sedimentos. As folhas possuem glândulas especializadas que excretam o excesso de sal, formando pequenos cristais brancos em sua superfície — uma adaptação marcante para sobreviver em ambientes altamente salinos.

Essa espécie geralmente ocupa as zonas mais internas e salinas dos manguezais, onde a influência das marés é menos intensa. Por sua resistência, é muitas vezes a única árvore capaz de se desenvolver em áreas com salinidade elevada, desempenhando papel fundamental na estruturação e manutenção desses ecossistemas.

  • Características Físicas

Raízes: Muito longas e resistentes, adaptadas a solos altamente salinos e de pobre oxigenação.

Folhas: São pequenas, firmes e de cor verde acinzentada. Têm formato alongado, como uma pontinha de colher. A parte de cima é mais escura e brilhante, enquanto a parte de baixo é mais clara. As folhas conseguem eliminar o excesso de sal do ambiente, formando pequenos cristais brancos na superfície.

Altura: Pode alcançar entre 5 e 10 metros, dependendo das condições ambientais.

  • Importância Ecológica:

O mangue preto é vital para o equilíbrio ambiental dos ecossistemas costeiros. Atua como berçário natural, garantindo abrigo para espécies comerciais e não comerciais em seus estágios iniciais de vida. Sua vegetação contribui para a retenção de sedimentos, controle da erosão, e melhoria da qualidade da água, ao filtrar partículas em suspensão.

Além disso, é altamente eficiente no sequestro de dióxido de carbono (CO₂), acumulando grandes quantidades de carbono em sua biomassa e no solo, o que o torna um importante aliado no combate às mudanças climáticas.

  • Reprodução

A reprodução ocorre por meio de sementes vivíparas — que já iniciam seu desenvolvimento enquanto ainda estão presas à planta-mãe. Após a queda, essas sementes flutuam por até 8 semanas com a maré até encontrarem solo adequado para germinar, favorecendo a colonização de novas áreas.

  • Habitat

Ocupa zonas mais salinas e alagadas, sendo essencial em locais onde outras espécies de mangue não conseguem se desenvolver.

  • Distribuição Geográfica

Comum em toda a costa brasileira, do Amapá ao sul do país, especialmente em regiões estuarinas e baías protegidas, com predominância em zonas com alta salinidade e influência limitada de marés. Também ocorre em outros países da América do Sul e Central.


CRÉDITOS

Eloiza Santiago e Guilene Leonardi (Texto)

Caíque Cunha (Foto)

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