Diagnóstico Participativo traz perspectivas das comunidades sobre as obras de dragagem

Em um passo importante no relacionamento com as comunidades, a Iguá realizou, no dia 19 de outubro, o primeiro Diagnóstico Socioambiental Participativo (DSP) das obras de dragagem do Complexo Lagunar. O evento contou com a participação de 18 lideranças comunitárias, representando associações de moradores, instituições e coletivos locais de Rio das Pedras, Muzema, Gardênia Azul e Canal do Anil, territórios que fazem parte da área de interferência direta do projeto. A iniciativa permitiu o envolvimento direto das comunidades impactadas, promovendo um espaço de diálogo.

A atividade valoriza o conhecimento local e promove a participação ativa das comunidades do entorno das lagoas. Com a metodologia participativa, buscamos garantir que as vozes dos moradores sejam ouvidas, favorecendo um processo de consulta transparente e inclusivo.

Durante o encontro, foram debatidos temas relativos à dragagem, com seus benefícios e potencial legado de contribuição para a conservação ambiental da região, de valorização das lagoas, e assuntos relacionados ao cotidiano dos moradores, como acesso a serviços públicos, percepção de cidadania e participação social, mobilidade, segurança pública, entre outros.

“Eu adorei o encontro. Por mim teria mais desses. É importante a gente ter um espaço para falar sobre nossa comunidade. Se tiver mais desses, é só me chamar que eu vou”, afirmou entusiasmada Vanda dos Santos Souza, do Instituto Rio das Pedras.

O Diagnóstico Socioambiental Participativo reflete uma gestão ambiental que valoriza o conhecimento local ao promover a participação ativa das comunidades. É uma abordagem que melhora a assertividade dos diagnósticos, além de garantir que as sugestões propostas sejam mais eficazes e sustentáveis. Ao realizar este diagnóstico, estamos apostando em um futuro em que as comunidades e o meio ambiente possam caminhar juntos, em harmonia.